Sexta-feira dia 23 de julho, já com ares festivos dos 61 anos de Mariópolis, aconteceu na Câmara Municipal evento celebrativo do Departamento de Cultura, onde se apresentou a comunidade mariopolitana o Livro Tombo e o quadro do Hino do Município, tombado por lei.
- Hino Municipal
Tombado pela Lei nº 24/2021 como Patrimônio Histórico, Cultural e Documental, a música e letra original foi colocado num quadro que será exposto no prédio da prefeitura, e 08 (oito) réplicas serão expostas nas escolas municipais, escola estadual, Apae e centro cultural.
A decisão do tombamento aconteceu, após serem encontradas escritas a próprio punho da Irmã Regina Costa ou Irmã Iolanda como muitos a chamavam, autora da letra e música do Hino Municipal.
Como a própria autora contou, o hino foi composto em 03 de junho de 1960 e a última e quinta estrofe em 28 de agosto de 1984.
Oficializado como Hino Municipal pela Lei nº 017 de 06 de novembro de 1984.
O pseudônimo da autora era: CAMPO DE VIOLETAS.
- Livro Tombo
Com o início de processo de tombamentos no município, através da lei nº 23/2021 foi criado o LIVRO TOMBO que servirá para registrar, inscrever e inventariar bens Materiais e Imateriais do município de Mariópolis. De alto valor histórico, registros, acontecimentos e /ou procedimentos administrativos relevantes ficarão guardados cuidadosamente junto a outros arquivos e documentos pertinentes ao registro.
O prefeito Mario assinou a abertura do livro tombo e também a 1ª INSCRIÇÃO, que foi a do Hino Municipal.
A 2ª inscrição será o Tombamento das Quatro Torres do Parque de Eventos, as quais passarão por restauração e será entregue à comunidade
Palavras de quem conheceu Irmã Regina
Maria Elena Miglioranza contou de sua proximidade com a Irmã Iolanda e que após sua morte, ela ficou responsável como organista na Igreja Matriz de Mariópolis.
Lembrou com carinho a primeira gravação em fita cassete, tocada e cantada pela própria Irmã e um grupo de mariopolitanos.
Já no ano de 2000, foi gravado em CD o Hino, com apoio da Administração Municipal e Departamento de Educação e Cultura.
Já o prefeito Mário emocionado, falou da importância do resgate e de se manter viva a história de um povo, através de registros: ”Fui motorista das Irmãs, nos idos de 1980. Para encontros, reuniões com o Bispo, e outros eventos eu era motorista delas. Dirigi o fusquinha de cor amarela, ano 79 por muitos anos, ouvindo seus conselhos em nossas idas e vindas. O fusca não corria muito e muitas vezes elas mesmo pediam: ande um pouco mais, mas o fusquinha não andava.” Finalizou com risos o prefeito motorista, da congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição de Mariópolis.
O Hino Municipal foi cantado pelos convidados, onde a maestrina Juliane Basségio comandou o momento especial.
O evento contou com cidadãos mariopolitanos que tiveram algum tipo de relacionamento com nossa homenageada ( in memoriam), onde muitos fatos foram recordados.
Servidores municipais, empresários, representantes do Legislativo, Policia Militar, Pároco e as Soberanas da Festa da Uva prestigiaram o evento.
Devido a restrição por causa da pandemia, sendo permitido apenas 50% da capacidade de pessoas do local, o evento foi transmitido ao vivo pelo facebook da Prefeitura Municipal.
- Transmissão ao vivo do evento no link:
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