Mariópolis inicia duas ações municipais em prol de Tombamento de Bens como proteção do Patrimônio Histórico, Cultural, Paisagístico e Documental e cria Livro Tombo.
Com intuito de que é necessário uma cidade ter uma cédula de identidade cultural, a idealização de se preservar bens materiais ou imateriais surgiu quando a Letra e a Música original do Hino de Mariópolis escrito em 1960 foi encontrado pela chefia de gabinete sob pastas e vários documentos do ano de 1984.
O “achado” chamou a atenção para a relíquia que estava guardada e em seguida iniciou-se tratativas junto ao Prefeito Mario para que o documento fosse Tombado como Patrimônio Histórico, Cultural e Documental.
O Hino Municipal
Como consta o escrito, com a letra de próprio punho da autora do Hino Irmã Maria Iolanda do Coração Eucarístico (IMICE), que mais tarde passou a ser chamada de Irmã Regina Costa, que levava o pseudônimo OFICIAL CAMPO DE VIOLETAS, a mesma compôs O Hino em 03 de junho de 1960 e mais tarde em 28 de agosto de 1984, as 11horas e 26 minutos, com as devidas corrigendas, criou o 5º e último solo que reza e canta a verdade atual.
Lei nº 24/2021
Um projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores, que após deliberado com muito entusiasmo pelos edis foi aprovado através da lei nº 24/2021.
Irmã Regina Costa, autora da letra e música do Hino, tem uma história importante na comunidade mariopolitana a qual deixou um legado de fé e grandes ensinamentos.
Em paralelo a sua vida vocacional, por mais de uma década, caridosamente ela levava a leitura da Bíblia aos vereadores antes das sessões na Câmara Municipal, ato que prevalece até os dias de hoje.
Cidadã mariopolitana, morreu aos 76 anos de idade e era considerada a santinha de Mariópolis.
Um ato celebrativo está sendo preparado para comemorar 61 anos de Mariópolis, com a entrega do Tombamento do Hino Municipal com sua letra e música original, o qual será registrado no Livro Tombo criado através de Lei Municipal nº 23/2021.
TORRES DO CAMPO DO GAÚCHO
Uma segunda ação realizada pela Administração Municipal para criar mecanismos de registro da memória de seu povo, foi o Tombamento das quatro Torres existentes no Parque de Eventos Arnaldo Weiss, as quais, atualmente ladeiam o lago municipal.
Na década de 1980 as quatro torres foram levantadas no Estádio Plinio Gasperin, para propiciar jogos e treinos noturnos, especialmente do Esporte Clube Gaúcho, detentor de vários campeonatos da Liga Amadora do Sudoeste. Mariópolis foi pioneiro em estádio com iluminação e grande evento foi realizado em sua inauguração.
Mariopolitanos guardam em saudosa memória, o Campo do Gaúcho, o Estádio e suas Torres como grande valor afetivo, devido a história que lá foi escrita.
Portanto, as famosas torres e seus refletores, chamam a atenção por seu porte paisagístico e através da lei nº 23/2021 tornou-se Patrimônio Histórico e Cultural.
Por unanimidade a Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei, o qual foi motivo de emoção para muitos que usaram da palavra, pois, muito bem conhecem a história daquele local e a trajetória do time do Gaúcho, memorável para os munícipes e o significado das torres.
O Prefeito Mário, que jogou muita bola naquele local, fala entusiasmado: “vamos providenciar a restauração, manter suas cores originais e registrar como nosso patrimônio histórico no livro Tombo.
Temos que manter acesa na memória das pessoas aquilo que foi e é importante e que marcou história de alguma forma, em um determinado tempo. Iniciamos um processo com essas duas ações e assim começamos a escrever outra parte da história de Mariópolis”, finalizou o prefeito Paulek, referindo-se ao Tombamento do Hino Municipal e das Torres.